EXTINTOR IRREGULAR: COMO IDENTIFICAR?

Quando o assunto é equipamento de segurança, é preciso verificar se o extintor realmente atende às normas nacionais. Isso porque se um incêndio acontecer, você não pode ficar na mão.

Infelizmente, no mercado existem extintores recarregados de forma incorreta. Então siga os passos abaixo para não ser enganado na hora de contratar a manutenção dos extintores.

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DICA 1: REGISTRO INMETRO

No Brasil, o INMETRO é responsável por criar normas e fiscalizar as empresas de manutenção de extintores de incêndio. A empresa, para ter liberação na realização de recargas, precisa ter registro ativo junto ao órgão. Você pode verificar aqui se o seu fornecedor possui registro.

Além de conferir se a empresa possui o registro, verifique os modelos de extintores para os quais ela tem liberação para realizar manutenção. Por exemplo: uma empresa pode ter registro para recarregar extintores de pó químico BC, mas não para o modelo ABC. Ou então pode ter registro para recarregar extintores de água, mas não ter liberação para o modelo gás carbônico.

DICA 2: ANEL

Todo ano os extintores que passam por recarga devem receber um anel entre a válvula e o cilindro/recipiente. A cor do anel varia conforme o ano e é padrão em todo o território nacional:

• 2024: Alaranjado

• 2025: Púrpura

• 2026: Amarelo

• 2027: Verde

• 2028: Branco

• 2029: Azul

• 2030: Preto

Verifique se a cor do anel está correta quando o extintor retornar da manutenção e se ele está íntegro. Anéis cortados, colados ou pintados indicam que o extintor não foi aberto, portanto não foi realizado o serviço de manutenção.

DICA 3: TIPO DE EXTINTOR x RÓTULO

Esta irregularidade ocorre principalmente entre os modelos de pó químico BC e ABC. Os extintores devem possuir numeração, ano, identificação do fabricante, norma e tipo timbrados no próprio casco. O modelo para o qual ele foi fabricado deve ser respeitado nas manutenções seguintes.

Como há uma crescente procura por extintores ABC no mercado, há empresas que colam no extintor um rótulo do modelo ABC, mas na verdade o recipiente do extintor foi fabricado para o modelo BC. Tal prática é proibida pela portaria vigente. Então, ao orçar um extintor e uma empresa te passar um valor abaixo do normal, desconfie. Pode ser um extintor irregular.  

DICA 4: ETIQUETA DE GARANTIA E SELO DE CONFORMIDADE

A etiqueta de garantia traz informações importantes sobre o seu extintor, como validade da carga, do teste hidrostático e condições de garantia. Nesse adesivo devem constar os dados da empresa de manutenção, os quais devem ser os mesmos do selo de conformidade do INMETRO. Caso você perceba que existem diferenças nos dados entre a etiqueta e o selo, além de selos rasurados, rejeite o serviço.

DICA 5: INSPEÇÃO X MANUTENÇÃO

No caso de extintores de Gás Carbônico (CO2) é permitida a inspeção do equipamento até que o teste hidrostático vença (a cada 5 anos). No entanto, a inspeção deve ser realizada a cada 6 meses e se o extintor reprovar, deverá ser submetido a recarga.

Mas do que se trata a inspeção? É feita a pesagem do extintor, o qual não pode perder mais do 10% da sua carga nominal. O extintor é limpo e suas peças aparentes são conferidas. Se necessário, pode ser realizado o reaperto da mangueira, punho e difusor. Caso essas peças estejam quebradas, sua substituição é feita (passando nesse caso a ser chamada de manutenção de nível 1). O quadro de instruções também pode ser substituído caso esteja rasurado.

O problema é que existem empresas que cobram o preço de recarga e realizam apenas a inspeção, que possui menor custo. No caso de inspeção, o anel permanece o mesmo, visto que o extintor não é aberto. Apenas a etiqueta de garantia é trocada. Se perceber essa situação, exija do fornecedor que faça a cobrança corretamente. Fique atento, pois só a empresa que fez a última recarga do extintor poderá fazer a inspeção.

Ficou com dúvidas sobre a regularidade dos seus extintores? Entre em contato! Estamos aqui para te ajudar.